Quinta do Senhor da Serra, Queluz e Belas, Sintra | Propriedade para venda | Savills
6.000 m²
Preço fixo € 14.000.000

Quinta do Senhor da SerraQueluz e Belas, Sintra


    Traduzido de Inglês

    Características fundamentais

    • Banheiro(s): 8
    • Número de andares: 2
    • Sala(s) de Estar: 6
    • Total de quartos: 10
    • Orientação Solar: Nascente/Poente
    • Condição: Muito bom
    • Área Bruta: 6000,00
    • Área do Terreno: 200.000,00

    Sobre esta propriedade

    • A cerca de 15 km do centro de Lisboa, em plena Vila de Belas, surge um belíssimo Paço Real. Fica inserido na Quinta do Senhor da Serra. Foi outrora conhecida como Quinta dos Marqueses de Belas e é de uma riqueza histórica e patrimonial secular.

      A quinta atravessou oito séculos da História de Portugal, tendo sido propriedade real de D. Pedro e D. João. D. Manuel foi responsável por grandes obras de remodelação no século XVI.

      A Quinta e o Paço Medieval contam uma história interessantíssima e descoberta pelos atuais proprietários. Ao longo do tempo, e à medida que recuperavam o Paço, foram encontrando vestígios medievais e manuelinos que permitem apreciar um longo período de evolução, incluindo a dos seus bem documentados jardins.

      Inserido na Quinta como parte integrante da propriedade há um centro equestre, em que se aproveitou parte das antigas instalações agrícolas e que conta com 20 boxes e 3 picadeiros (um coberto e 2 descobertos).

      Pela grande dimensão das instalações agrícolas, existem várias salas de excelentes dimensões com todas as comodidades e infraestruturas necessárias, tanto à realização de eventos como ao desenvolvimento turístico ou habitacional ou de outros usos privados ou empresariais.

      O paço tem um imponente logradouro e um claustro que dá acesso ao seu interior. No piso inferior há 3 salões interligados entre si com várias áreas de circulação e instalações sanitárias; no piso superior, há vários quartos que conferem ao imóvel um enorme potencial para uso turístico ou residencial. Acrescente-se ainda que, anexo ao paço e integrado na propriedade, há um edifício com 3 pisos. Inicialmente concebido como unidade hoteleira, tem excelente potencial para complementar qualquer futuro uso do Paço de Belas.

      O que torna esta propriedade única, para além do excelente estado de conservação do Paço e das antigas instalações agrícolas com as várias finalidades que poderão ter (num total de cerca de 6000 m2 de área de construção), é o facto de estarem inseridas numa propriedade de 20 hectares, perfeitamente protegida de toda a envolvente, devida à grande riqueza da vegetação com árvores seculares de grande dimensão, conferindo uma grande privacidade. Tudo isto com rápido acesso ao aeroporto e apenas a 20 minutos do centro de Lisboa.


      Informação sobe o local

      A zona onde se encontra a vila de Belas apresenta características que determinaram o seu povoamento, a sua organização e o seu desenvolvimento. Situada entre serras, algumas de pequeno relevo outras mais acidentadas, como a serra da Carregueira, entrecortada de vales fertilizados pelas abundantes linhas de água, Belas remonta aos primórdios da nacionalidade, pelo que se conhecem os limites da paróquia e vila de Belas já no século XII. Os registos arqueológicos encontrados permitem determinar a existência da presença humana desde o Paleolítico Médio (40 000 a 30 000 a.C.), passando pelo Neolítico, Calcolítico, o Megalítico (podemos encontrar alguns complexos megalíticos, como por exemplo o complexo megalítico do Monte Abraão, de vertente marcadamente funerária), mas sempre denunciando uma densidade populacional muito baixa. Só no período de Romanização encontramos vestígios de uma densidade populacional significativa e com alguma organização. Desta época salientam-se os vestígios da barragem romana, situada na estrada que liga Belas a Caneças. Da presença árabe ficaram também alguns vestígios, principalmente a toponímia local (exemplos: Massamá, Queluz, Meleças).

      Belas foi vila e sede de concelho até 1855. Até ao liberalismo era composto apenas pela freguesia da sede, sendo mais tarde incorporada a freguesia de Barcarena. Tinha, em 1849, 4 041 habitantes e 49 km². Voltou a obter a categoria de vila em 24 de julho de 1997. Em 2013, no âmbito da reforma administrativa foi anexada à freguesia de Queluz, criando-se a União de Freguesias de Queluz e Belas.

    Informação adicional

    • Referência: LBN220088
    • Categoria Energética: Em processo